Por Paulo Gomes Nettonettogomes@hotmail.com
Para não dizer que não há mais nenhuma similaridade com o jogo, vemos Vega (interpretado pelo músico Taboo, do Black Eyed Peas) de máscara e garras, e algumas poucas cenas em que Chun-Li (Kristen Kreuk, a Lana Lang da série de TV Smallville) usa um penteado igual e roupa parecida com o de seu alter-ego no vídeo-game. A desculpa dos produtores é plausível, pelo menos. Queriam fazer um filme mais realista, o que não é de todo mal, pois não há como respeitar um vilão com chapéu de capitão, roupa vermelha viva com ombreiras e capa, como fez o M. Bison de Raul Julia no primeiro filme da série. Calma, fãs! Não que a caracterização do vilão nos jogos não dê certo, mas para o cinema, simplesmente não dá! Como provou o primeiro filme da série.
Além de Chun-Li e Vega, temos ainda a presença de outros nomes conhecidos como Bison (Neal McDonough), Balrog (Michael Clarke Duncan), Maya (Moon Bloodgood), Cantana (Josie Ho), Gen (Robin Shou), além de certo Charlie Nash (que no jogo, é o amigo de Guile morto por Bison, aqui interpretado por Chris Klein) como agente da Interpol. A organização criminosa Shadaloo está no filme, assim como o hadouken e o chute giratório característico da protagonista, que não se encaixam nem um pouco nessa perspectiva realista. Aliás, as cenas de luta não são nem um pouco realistas! Com um quê de O tigre e o dragão, a garota “voa” quase em todas as sequencias de pancadaria, mostrando-as superficiais e fracas.
Na trama, após ter seu pai sequestrado, a jovem Chun-Li parte em uma viagem de vingança e encontra um mestre para treiná-la nas artes marciais. Paralelo a isso, o agente Nash da Interpol tenta prender M. Bison e acabar com sua organização criminal, a Shadaloo. É um roteiro simples e cheio de clichês previsíveis, com pouco desenvolvimento da história. Como o diretor Andrzej Bartkowiak (de Contra o Tempo e Doom) foi escolhido para comandar esta adaptação, já era de se esperar esse resultado.
O filme não é de todo o ruim. Para os fãs é ótimo observar as referências; para quem gosta de filmes de ação dá pra perder um tempinho; se você curte história complexas com personagens profundos, não perca tempo com este filme. Mas o que é mais legal de assistir em Street Fighter: a Lenda de Chun-Li, é que os produtores começaram a tratar o material de maneira diferente. Ainda não é o ideal, mas já é bem melhor se comparado ao primeiro filme de 1994. Vamos torcer para que o próximo dê mais um passo grande a frente, sem ter que esperar por 15 anos.

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4 comentários:
Caro Netto,
achei a sua crítica pertinente, e por curiosidade perdi um tempo com o filme, realmente perdi uma hora e trinta e um minutos...
Mas como você disse ,e quero ressaltar, é que o filme se esforça em fazer algo melhor do que o antigo e dar mais realismo e história.
Só mais uma coisa, acho que colocar artistas conhecidos nesse filme foi uma tentativa de "apagar" o fiasco dos pesonagens anteriores que ainda estavam ligados a temática de filmes de ação como Rambo, Soldado Universal e tantos outros...
Boa crítica Netto, parabéns
Abraço
esse traste eh pior que o outro, o Bison parece um cobrador de onibus,baita fiasco, ta pa disputa qual eh pior esse ou dbz evolution
framboesa nesse!!!
JÁ VI E É UM LIXO! NEM PERCAM SEU TEMPO!
ANÁLISE E CRÍTICA DESSA BOMBA, DIGO, "FILME":
CHUN LI = CAPADA DE TETAS E PERNAS!!!
BISON = QUE BISON??? SÓ SE FOR BISONHO!!!
BALROG = NEGÃO CARECA!!! NADA HAVER
VEGA = FEIOSO DO BLACK EYED PEARS TABOO É RIDÍCULO!!!!
NASH = O CARA DO GAME NÃO É LOIRO???
MAGIAS, HADOUKENS E AFINS DO FILME = MEU PEIDO TEM MAIS PODER DE DESTRUIÇÃO E NÃO CUSTA TÃO CARO PRA FAZER PQ NÃO USA EFEITOS ESPECIAIS. KKKK
FILME COMO UM TODO = LIXO BISONHENTO MAL ADAPTADO E SEM O TIGER ROBOCOP TÃO ESPERADO!!!
NÃO ASSIISTAM ESSA DROGA NEM EM DVD!!!
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